A EXCLUSÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO ATRAVÉS DO SALÁRIO
Fonte da imagem: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1246
Questões sociais e culturais historicamente associam a mulher a serviços domésticos, cuidado dos filhos, cuidado com o lar, com a estrutura emocional, mas não com a renda e sustentação da família. É esse o principal motivo para a diferença injusta entre homem e mulher no mercado de trabalho. Houve mudanças, muitas mulheres deixaram de se casar e ter filhos para de dedicarem aos estudos acadêmicos e à sua carreira, e temos a falsa impressão de que a sociedade já instaurou em seus costumes esse novo modelo de mulher. Porém o que realmente encontramos é uma pressão da sociedade sobre o papel feminino, uma pressão para que ela mesmo escolhendo a carreira e os estudos, dê conta dos cuidados domésticos e da criação dos filhos. Surgem então as duplas ou triplas jornadas que as mulheres enfrentam. É o que diz a cientista social da Universidade Federal de Uberlândia, Fabiane Santana Previtali.
A especialista em Talentos Humanos Flávia Rosa acrescenta que muitas mulheres graduadas se submetem a cargos de ensino médio, por não conseguirem inserir-se no mercado de trabalho imediatamente, então acabam aceitando cargos mais baixos, e neles se acomodam, por terem o cuidado com a casa e com os filhos como prioridade.
Muita coisa mudou com o movimento feminista do século XIX, onde começou a luta pela igualdade entre os sexos no mercado de trabalho. O quadro tem mudado, e as diferenças diminuído, mas a total igualdade entre os sexos no mercado de trabalho ainda é distante, e depende da mudança da sociedade em geral.
Segundo o boletim Mulher&Trabalho, divulgado 02/03/2011 pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a participação da mulher no mercado de trabalho em São Paulo passou de 55,9%, em 2009, para 56,2% no ano passado, mas o salário é apenas 75,7% do salário dos homensque realizam a mesma função. Também cresceu o percentual de mulheres com ensino superior no mercado (de 12,9% em 2000, para 17,1%, em 2010), e chega até ser maior que a do homem. A educação ainda é o principal ramo de trabalho com mais de 20%, mas as mulheres estão indo para os serviços especializados (13,6%) e saúde (12,4%).
Bibliografia Consultada:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1246
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-03-02/participacao-da-mulher-no-mercado-de-trabalho-cresce-mas-salario-ainda-e-menor-que-do-homem
http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/salario-da-mulher-sobe-19-mas-homem-ainda-ganha-mais/
Paula Andreatti Margues
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